Echinacea angustifolia (D.C.) Heller, também a Equinácea purpurea (L.) Moench. e a Equinácea pallida (Nutt.) Nutt.
Família da Asteráceas (Compostas).
A Equinácea é uma Planta herbácea vivaz. A angustifolia é originária dos parados da parte Sudoeste dos EUA, a Equinácea purpurea e a Equinácea pallida da parte Central e Oriental dos EUA.
Partes utilizadas.Raízes. Principalmente da Equinácea purpurea e da Equinácea pallida.
Constituintes.Para além dos compostos não específicos, Acidos gordos, óleo essencial, fitosteóis, rutósido, alcalóides, pirrolizidínicos (0,006%), possuem como compostos activos os derivados dos ácidos dicafeico e ferúlico, os equinacósidos A e B (0,5 a 1%), compostos alifáticos de cadeia longa e os polissacáridos (equinacinas). A equinácia mais estudada, quimica e farmacologicamente, é a E. purpurea que apresenta algumas difrenças quantitativas em relação à E. pallida e à E. angustifolia.
Farmacologia e actividade biológica.Imunoestimulante, activando o sistema imunológico celular não especifico, impedindo as infecções. Activa a formação de leucócitos. Acção anti-inflamatória e anti-viral. Protege o colagénio.
Usos etnomédicos e médicos.A aquinácea é usada na profilaxia e tratamento da gripe, inflamações orofaríngeas, rinossinusites e bronquites, principalmente em doentes com imunidade diminuída ou fazendo quimioterapia. Externamente, sobre a forma de pomadas ou em compressas nas queimaduras, feridas purulentas, acne e outras inflamações ou ulcerações cutâneas.
Principais indicações.A equinácea está indicada nos Síndromas gripais com tosse, bronquite, febre, odinofagia. Como imunoestimulante.
Usos aprovados pela comissão E.
Equinácea purpurea: internamente, coadjuvante em gripes e infecções crónicas do aparelho respiratório e urinário. Externamente, cicatrizante de feridas e em ulcerações crónicas.
E. pallida: coadjuvante no tratamento da gripe.
Gravidez, aleitação, hepatites. É recomendado não utilizar em casos de turbeculose, cologenoses, esclorose múltipla, síndroma de imunodeficiência adquirida e outras doenças imunológicas (comissão E) sem supervisão médica.
Efeitos secundários e toxidicidade.Pode produzir um aumento da salivação. O uso parenteral dos extractos de equinácea pode produzir reacções alergicas e por vezes febre.
Precauções.A presença de vestígios de alcalóides pirrolizidínicos obriga a fazer tratamentos descontínios (um a dois meses seguidos de iguais períodos de descanso).
Formas de administração e posologia.
Uso interno
Cozimento: 1 colher de café (cerca de 1g), por chávena, 3 chávenas por dia.
Tintura: (1:5), em 45% ácool :0,25 a 1ml, 3 vezes por dia.
Extracto seco: (5:1): 150 a 300mg por dia (1g equivalea 5g da planta seca).
Uso externo
Pomada cicatrizante com 10% de tintura.