Família das Apiáceas (Compostas).
Habitat e distribuição.Nativa da Índia e do Sul dos EUA, mas distribuída no oceano Índico, de Madagáscar à Indonésia, na Austrália e África do Sul. Prefere regiões tropicais e subtropicais pantano as e margens do rios.
Partes utilizadas.Partes aéreas.
Constituintes.Saponósidos triterpénicos (asiaticósido e centelósido) em que as geninas (ácido asiático e ácido madicássico) estão esterificadas por um trissacárido, óleo essencial, taninos, alcalóide (hidrocotilina), esteróis, heterósidos de flavonóis e poliinas. A F. P. VII refere que deve conter, no mínimo, 6,0% de derivados triterpénicos totais, expressos em asiaticósido (C48 H78 019)' calculado em relação ao fármaco seco.
Farmacologia e actividade biológica.As saponinas triterpénicas mostram uma acção reepitelizante. A planta, por via interna, tem efeitos psicotrópicos e reduz a formação de úlceras em ratos. Acção sobre a insuficiência venosa.
Usos etnomédicos e médicos.Externamente, em dermatoses diversas para acelerar a cicatrização de feridas superficiais, em queimaduras ligeiras úlceras das pernas de origem venosa. Internamente como antidepressivo e como venotónico; na celulite.
Principais indicações.Insuficiência venosa. Como cicatrizante (uso tópico).
Precauções.Quando usada internamente não deve ser administrada por mais de 4 semanas. Doses superiores à dose terapêutica podem causar cefaleias.
Efeitos secundários e toxidicidade.Pode originar dermatites de contacto.
Formas de administração e posologia.
Uso interno
- Infusão: I colher de sobremesa por chávena, 2 por dia.
- Tintura (I: 10): 50 gotas, 3 vezes por dia.
- Cápsulas de pó a 400 e a 500 mg, 1 a 2 por dia.
Uso externo
- Pasta feita com a planta recente ou com o pó da planta sobre a zona a tratar.