A frequência das infecções vesicais nos seres humanos varia de forma importante segundo a idade e o sexo. Em crianças menores de 12 anos éde 4 para 1, devido á elevada taxa de defeitos congénitos no trato urinário de rapazes recém-nascidos. Nos adultos, a relação homem/mulher de infecções do trato urinário é de 1 para 50. No entanto, depois dos 50 anos a incidência entre os homens aumenta devido às perturbações prostáticas.
As infecções urinárias são frequentes nas mulheres. Estima-se que 50% das mulheres adultas sofrem, pelo menos, um episódio de disúria (micção dolorosa), e metade delas, de infecções urinárias bacterianas. Entre 2 a 5% das mulheres queixam-se de sintomas de infecções urinárias. Aproximadamente 90% das infecções urinárias em mulheres não se complicam, mas são recorrentes.
As infecções urinárias são pouco frequentes nos homens jovens e de meia-idade, mas podem apresentar-se como complicação do rim ou da glândula prostática.
A maior parte das infecções vesicais das mulheres são infecções ascendentes , o que significa que são provocadas por micróbios que viajam da uretra para a bexiga. A uretra da mulher é relativamente curta (entre 2,5 e 5 cm de comprimento), o que facilita que as bactérias consigam entrar, alcancem a bexiga e s e multipliquem. As bactérias mais comuns, responsáveis pela cistite nas mulheres, são a Escherichia coli (aproximadamente 80% dos casos), Staphylococcus epidermidis, Klebsiella, Enterobacter e Proteus. Os factores de risco nas mulheres são:
A maioria das infecções em adultos está relacionado com complicações de infecções renais ou prostáticas. Costumam associar-se a tumores ou a cálculos renais que bloqueiam o fluxo de urina, e muitas vezes, são infecções persistentes provocadas por microrganismos resistentes aos fármacos. As infecções urinárias nos devem-se maioritariamente a Escherichia coli ou outra bactérias gram-positivas. Os sintomas de infecção vesical e pielonefrite nos homens são os mesmos que nas mulheres. os factores de risco de infecções urinárias nos homens são:
As alterações dietéticas que podem ajudar a controlar e a prevenir a infecção da bexiga são:
As plantas medicinais que possuem propriedades anti bacterianas, antioxidantes, emolientes, adstringentes, antivirais, antiespasmódicas e/ou diurécticas, são úteis para tratar as infecções urinárias. As tinturas têm um efeito mais rápido que as infusões. As plantas úteis são o arando (Arctostaphylos uva-ursi), bucho (Barosma betulina), milho (Zea mays), canela, cedro, Chimaphilia, Berberis aquifolia, hidraste (Hydrastis canadenses), raiz de alteia (Althea officinalis) e bétula.
As vitaminas antioxidantes A, C e E podem ser benéficas para tratarem as infecções vesicais. O doente deve tomar entre 400 e 600UI de vitamina E e 300mg de vitamina B6 todos os dias. O ácido ascórbico é irritante para a bexiga, mas a vitamina C costuma tomar-se sob a forma de ascorbato de cálcio. O magnésio, pode ser útil para tratar a infecção renal. O zinco, pode reforçar o sistema imunitário.
A medicina homeopática pode também ser efectiva no tratamento das infecções vesicais. Escolher o remédio correcto (segundo os sintomas do doente) é sempre a chave para o êxito do tratamento homeopático. Os remédios homeopáticos para as infecções da bexiga são Cantharis, salsaparrilha, Staphysagria e Berberis aquifolium.
O tratamento homeopático correcto é eficaz em 12 horas. A acupunctura pode também ser útil para tratar os casos agudos e crónicos de infecção da bexiga.
As medidas seguintes são úteis para prevenir as infecções da bexiga:
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